sábado, 29 de outubro de 2011

dix



Já não escrevo há eternidades. Tenho saudades de deixar sair cá para fora as emoções. Tenho tido muitas, até porque o cubo de gelo parece que derreteu. Percebi que destruir corações da mesma forma que o fizeram comigo, não é o mais indicado. E aprendi a ver-me nas outras pessoas. Não me tornei uma analista perfeita, mas agora trato ou tento tratar melhor quem gosta verdadeiramente de mim.



Não posso viver agarrada ao passado. Tudo o que me aconteceu me ajudou a crescer e a ser o que sou hoje. Mal ou bem, sou uma mulher. Magoei muita gente, mas também sofri na mesma medida. Testei limites e ultrupassei-os também. Ri-me tanto que até dói. Diverti-me e tentei viver o máximo que pude, sempre que pude. Nunca me arrependo do que faço, porque não vale de nada. Afinal de contas ainda não inventaram a máquina do tempo e de que vale perder segundos a dizer "Se eu pudesse voltar atrás..."?



Não podes, azar.. Fazes melhor para a próxima!



E é disto que vivo! É nisto que aposto e, sobretudo, é nisto que acredito!



sábado, 23 de julho de 2011

"Estive desde a uma até agora a falar com o meu primo. Falamos de tanta coisa, e tu foste um dos temas. Hoje disseste mais uma vez que gostavas muito de mim e isso fez-me pensar.. Eu nunca te disse tal coisa. Estou sempre a dizer que és fria e tudo mais, mas entre nós quem tem sido o frio sou eu. Esta conversa que tive hj c o meu primo fez-me ver o quão especial tu tens sido para mim. Um mês e pouco e já te confio tudo, falamos na boa como se nos conhecessemos há bué e melhor que tudo, sinto que tudo isto é genuíno e, isso acredita, é o melhor de tudo. Gosto mesmo muito de ti e só espero que isto continue Liliana. Obrigado :P"

ADORO quando as pessoas me deixam sem palavras. Não será bom acordar com estas? :)

sexta-feira, 22 de julho de 2011




Tenho saudades tuas.

As pequenas coisas fazem-me lembrar de ti. O carro, o sorriso, a maneira de ser, a forma de falar, a forma de agarrar, o toque. Qualquer pequena coisa traz-te ao meu pensamento. Eu pensei que não tivesses significado, pensei que depois do que passei, nada me podia deitar de novo a baixo. Eu compreendo sempre o outro lado, oposto ao meu e secalhar é esse o meu mal. Ou secalhar o mal foi eu ter imunizado as minhas sensações e ter parado de sentir. Não demonstrei nada, fingi que a indiferença me percorria, mas no fim, apesar de o ter omitido, custou a acreditar. Acho que fizeste uma má escolha e que te vais arrepender um dia. A questão é "Será que eu ainda vou estar cá nesse dia?".

Diverte-te (with her).

domingo, 5 de junho de 2011

Letter to the last person you kissed

A nossa história é a mais irónica de todas. Vou tentar fazer um resumo breve: eu era ridicula, usava óculos, tinha aparelho, entre outros updates e tu eras o maior gozão da escola, achavas-te o maior e tinhas a maior lata de todas, goazavas com tudo e todos. Comigo fizeste-o, mas durante pouco tempo, depois tiveste a delicadeza de te desculpares e, na altura ficamos amigos e conversavamos sobre tudo. Depois perdemos contacto, tu foste para a fac e eu continuei na escola.
Este ano fizeste anos, dias antes de mim e como tinha o teu facebook, decidi naturalmente dar-te os parabéns. O que não estava à espera era que viesses falar comigo e perguntar-me como estava e se era a tal rapariga que usava óculos. Eu respondi que neste momento já não o era, usava lentes e tu continuaste brincalhão, a fazer perguntas gerais, mas eu tive que ir embora e não houve mais nada, foi normal. No dia dos meus anos, deste-me os parabéns no facebook também e vieste falar de novo comigo. Neste caso, como eu fazia anos, deste-me o teu número de telemóvel como "presente", sem eu te pedir nada. Eu entrei na brincadeira e agradeci, dizendo que preferia um carro ou uma viagem, mas pronto x)
Começamos a falar no dia dos meus anos e foi rápido os avanços que destes. Foste precipitado e eu fiquei assustada. Pensei, quer dizer, ridicularizaste e agora queres? Agora quem não quer sou eu! O problema do pensamento é que não traduz a prática objectiva. Desta forma, foste ao meu baile de finalista e tudo começou aí. Conhecer-te a fundo tem sido uma experiência diferente. És uma pessoa espectacular, contudo não o tal impulsionador de borboletas. Talvez pelos traumas passados e simplesmente, porque não dá.
Gosto, adoro estar contigo, mas estar sempre sempre sempre não é o meu objectivo. Amo ainda mais a minha liberdade...
Tens sido bom, obrigada pelos bons momentos G :)


kiss @

terça-feira, 31 de maio de 2011



Tenho de agradecer aquilo que tenho, aquilo que me dão diariamente. Sempre me queixei por não ter um pai, por ter sido isso o resumo de toda a minha vida. A verdade é que o gostaria de ter, adoraria dizer esta palavra diariamente, mas a culpa não é minha. Se um dia tiver de ser, será e eu estarei aceite a novas situações. Agora quero parar de ter este stress pós-tráumatico em cima de mim. Eu não tenho culpa que ele tenha escolhido ir embora e esquecer-se de mim. Marcou-me, claro que sim, ele não ligou e eu fiz 18 anos. Passou, aceitei, andei para a frente. Há-de se arrepender, eu sou muito dele e ele nem me conhece. Ao menos deu-me algo de bom, a capacidade de irradiar emoções. É bom tê-la, faz toda a diferença. Obrigada por tudo a todos por gostarem de mim e me apoiarem quando eu mais preciso, os verdadeiros eu sei quem são e sempre saberei, na prática são eles que estão sempre.

(L)


Agradeço o que tenho, mas preciso de mais.

sábado, 28 de maio de 2011



Começo a ficar preocupada comigo. Não acho natural o facto de te ver mexer completamente com o meu sistema nervoso, mas outras coisas não o fazerem. Bloqueaste os meus sentimentos, a minha forma de sentir e demonstrar. Mudei a minha perspectiva de contos de fadas, ou melhor acabei completamente com ela. Hoje tenho uma filosofia bastante diferente que me faz pensar sobre o que é sentir e me diz "Vive o que acontecer na tua vida com a máxima da intensidade, mas quando te aproximares do forever and ever, foge", percebem?

Bloqueio quando penso nisso. Ficou dramaticamente assustada. Sofrer outra vez? Morrer pelos cantos, de novo? Não consigo, não quero perder tempo da minha vida com isso.

Olhas para mim duma maneira que me dá nervos. O que é queres? Eu não tenho nada a dizer-te, não consigo dirigir-te a palavra nem sequer olhar para ti. Mas sentir o teu olhar em mim, irrita-me. Gostava de ter a naturalidade necessária para te atirar um sorriso falso ou dizer-te um olá seco - isto demonstraria a minha superioridade. Sou superior a ti e às tuas passadas conquistas. Porcas? Ya, eu percebo porque as preferes, mas no fim o que fica? Um good bye aí, sabes porquê? Já se abasteceram e torna-se monótomo estarem sempre com a mesma pessoa. Magoaram-te? Bem feito, há que sentir na pele para perceber se valeu ou não a pena. E será que valeu? "Vale sempre a pena quando a alma não é pequena."


Mas quando a alma não o é, não vale...

sábado, 21 de maio de 2011




Tenho a tendência a complicar, eu sei. Não posso mudar o que sou, mas posso fazer com que algo na minha vida mude. Durante muito tempo achei que tinhas sido tu o causador do travão nos meus sentimentos. Não foste, fui eu em auto-defesa. Não quero sofrer, não quero passar pelo mesmo. Sei que o que retiramos melhor da vida é o amor, mas não me imagino ao lado de alguém muito tempo. Habituei-me ao pouco tempo que me define em termos de relações. Nunca fui boa nisso.

Hoje queria pôr o ponto final no sitio definido. Gostei muito de ti, demasiado diria. Desiludiste-me na mesma medida e eu fiquei assim, complicadamente estranha. Houve fases em que não sentia nada, sensações não existiam em mim, era incapaz de as sentir. Ainda me sinto assim, incapaz de sentir, mas agora é diferente. No outro dia dei por mim a chorar de dor e pensei mesmo, é desta - estou apaixonada, mas afinal foi apenas uma tentativa de defesa do ego. Às vezes dá-me jeito ser assim, consigo ser mais racional e enervo-me com pouco, mas quando me enervo é ridiculamente. Fi-lo no outro dia quando te vi, passado este tempo todo. Há bastante tempo que não me sentia tão nervosa. Tiveste esse efeito em mim, mas foi diferente, não fiquei assim porque ainda te adoro, mas sim porque ver-te me dá a volta ao sistema nervoso e não ao coração. Finalizei o nosso capítulo e para mim é assim que vai ficar. Não quero mais nada contigo, apenas quero continuar a fazer o que faço em paz.




"Não me alimento de quases."

domingo, 15 de maio de 2011




Já tentei tantas vezes mudar. Sei que não devia ser assim, mas espero sempre o melhor das pessoas e engano-me sempre em relação a elas. Sou incapaz de dar uma cara de frente e outra atrás. Demasiado até... Tento sempre olhar para frente com a melhor cara que tenho, mas a verdade é que o que as pessoas fazem me afecta, demasiado. Sou uma coração mole inconscientemente. Gostava de ser diferente. Gostava de não ter de lutar todos os dias contra dores de cotovelo ou falsidades, mas a verdade é que não posso mudar o mundo nem a mim... Daqui para a frente só pode melhorar!

sexta-feira, 13 de maio de 2011



Muita coisa mudou.

Eu deitei palavras para o ar quando disse que numa semana muita coisa poderia mudar, mas tinha razão. Mudou mesmo e eu tenho pena, por ti, por nós... Tenho pena, como já te disse, que nunca tenhamos tido a oportunidade de desfrutar de breves momentos juntos, que não me tenhas acompanhado ao baile... Mas a verdade é que as pessoas têm sempre duas alternativas e escolhem aquela que lhes agrada mais e nós escolhemos assim.

Quando se gosta, tem-se sempre tempo para estar junto. Não me venhas com coisas, é assim. Não o fizemos, porque simplesmente não tivemos a vontade necessária para o fazer. TENHO PENA, mas não posso voltar atrás.

Aconteceram muitas coisas e tu não sabes de metade. Não te quero magoar, eu não consigo magoar as pessoas. Também não quero que saias da minha vida e foi por isso que te o disse. Somos amigos e eu não quero que isso acabe, porque apareceu outra pessoa "escondida do meu passado" na minha vida.

Mais uma vez, tenho pena! Mas a pena não chega para deixar de seguir aquilo que sinto e que despertaram em mim, nestes tempos.

Desculpa, desta vez quem vai seguir em frente sem olhar para trás sou eu.


Gosto muito de ti, para sempre.

terça-feira, 3 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011



Eu avisei-te. Uma semana custa a passar e traz muita mudança consigo. Ando a adiar o que vai acontecer, de qualquer das maneiras. Tenho sempre aquele instinto de me reprimir nas atitudes que tomo.

Tenho saudades tuas, sei que és o melhor para mim neste momento. Sei que és o único inteligente o sufiente para suportar aquilo que sou e, tu sabes bem o que sou. Tudo o que me aconteceu no passado me tornou nisto: eu mesma. Obrigada por não desistires e continuares a tentar fazer-me acreditar, mas já tive maior esperança.

As tuas atitudes deixam-me tonta. Não percebo o que queres que faça. Tanto dizes uma coisas, como fazes outra e eu no meio disto tudo não percebo. Não sou de plástico nem cartão, tenho sentimentos tal como tu. A minha forma de te magoar é simplesmente deixar-te arrumado a um canto. Eu sei que o ficas e que gostas de mim como ninguém, mas se assim é diz-me isso.



Já perdemos demasiado tempo e é isso que me chateia.



Saudades, Adoro-te coração.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sabes o que me fez voltar a ti? Aquela mensagem que recebi em Andorra, tu não querias por nada que eu fizesse algo de mal, disseste que não conseguias parar de pensar em mim. Secalhar não pensei em ti da mesma forma e talvez até nem tenha feito mal, pois agora é isto.
Eu sei o que quero. Agora sei. E tu?

domingo, 24 de abril de 2011





Os melhores amores são aqueles que acontecem espontâneamente, costumam dizer. Partilho em parte da mesma opinião. Para mim, os melhores amores são aqueles aos quais somos capazes de dar o mundo sem deixarmos de ser nós. E é isso que eu preciso. Digo que gosto de ti, é verdade. Mas será que preciso de algo mais? Será que para mim há uma necessidade extrema de te dar a mão dia após dia, ficando assim sem a minha "liberdade"? Não sei se é isso que preciso, acho que preciso de o saber, mas não sei se o quero tentar. Muitas voltas deu a minha vida nos últimos tempos, umas foram boas e outras más, mas tiveram todas algo em comum: crescimento psiquico.

Agora só me falta descobrir aquilo que realmente necessito*

sexta-feira, 22 de abril de 2011

closer

Hoje, quando me contam desilusões amorosas, a minha única reacção é responder que tudo passa e que a vida é curta demais para pensar nesses assuntos. Gosto da minha forma de pensar, é sempre fácil falar quando não se sente aquilo que os outros presenciam e sofrem.
Não vou dizer que sempre pensei assim, porque estaria a mentir com todos os dentes que tenho na boca. Nunca pensei assim, cheguei a não querer acordar demanhã para não ter de enfrentar a realidade sem ti. Quando olho para trás, acho ridiculo aquilo que fiz. Tu próprio o eras, rídiculo demais para seres meu.
Ultrupassei tudo o que me fizeste passar. Amigos, são o ingrediente essencial para isso, sem eles não tinha sido possivel. Mas sabes o que me lixa no meio disto tudo? Eles também se transformaram, tal como tu. Irónico não?
Não me importa, sinceramente. Já não vou enfrentar mais nada e depois sair magoada. Querem continuar a armarem-se em estúpidos, força. Cagari Cagaró!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Parte IV - "All you need is love"

Quando chegou a casa o seu único pensamento girava à volta dele. Não devia ser assim, mas ela não conseguia parar de pensar nele. No meio de todo este torbulhão de emoções, algo se passou: ela recebeu uma mensagem. Quando a abriu, deparou-se com uma mensagem dele. Mais uma vez, ele desculpava-se pela sua atitude e pedia-lhe que o aceitasse como amigo. Ele sabia como pressionar e estava a fazê-lo com ela. Ela decidiu tomar um banho para esfriar as ideias e depois logo pensaria no que iria fazer. Decidiu-se. Respondeu-lhe que poderiam ser amigos, como ele tanto desejava. Ele, prontamente, respondeu-lhe que ela era uma querida em aceitar. No dia seguinte encontraram-se. Ela estava nervosa, não sabia porque razão tinha aceitado o convite, mas já que estava ali, decidiu arriscar... (Continua...)

quinta-feira, 31 de março de 2011

Parte III - "All you need is love"


Encontraram-se no vão da escada, ele estava a descer para abandondar o edificio e ela estava a entrar no mesmo. Quase que chocaram. Quando ele a viu, sorriu com ternura. Ela desviou o olhar, mas ele parou na frente dela à espera de um cumprimento. Ela, rapariga de modos, deu-lhe um beijo na cara ao qual ele retribui. Ele fixou-lhe a boca enquanto a cumprimentava e depois perguntou-lhe aquilo que ela esperava que ele não perguntasse.

Ele: Recebeste a minha mensagem?

Ela: Sim, mas não percebi porque a enviaste.

Ele: Desde há algum tempo que me questiono acerca do que nos separou e cheguei à conclusão que foi um grande erro.

Ela: Sinceramente, não concordo contigo. Apesar de me ter custado, hoje aceito que foi o melhor para ambos. Eu estou feliz e ouvi dizer que tu também estavas.


Ele: Não é bem assim...

Ela: Então? Ele: Terminou. Não eramos muito compatíveis.

Ela: Pois, às vezes acontece. Se não te importas, tenho de subir, estão à minha espera.

Ele: Espera. Estás muito bonita hoje. Adorei ver-te. Por favor, não me desprezes as mensagens, responde. Só quero ser teu amigo.

Ela: Vou pensar, depois digo-te algo.

Ele: Obrigado! - Seguiu o seu caminho com um grande sorriso na cara.

Ela não queria acreditar no que tinha acabado de acontecer. Agora tinha uma grande decisão entre mãos e teria de a analisar sozinha, pois partilhá-la com o seu amor seria a morte do artista. Decidiu não pensar nisso, nesse dia. Afinal, ele já não significava nada para ela e a importância que ela lhe dava devia ser quase nula.


(Continua... )

Parte II - "All you need is love"


Um dia acordou e quando olhou para o telemóvel tinha 2 mensagens, o que não era habitual. Quando abriu a caixa de entrada, caiu-lhe tudo. Era ele, aquele que ela tinha arrancado do peito e que prometera nunca mais falar sobre. Era ele, a pessoa que a magoara demasiado. Tinha enviado uma mensagem, que tinha demorado demasiado tempo a abrir e essa espera torturava-a por dentro. Finalmente abriu. Era um simples olá, que a preteficou. Passado tanto tempo, ele tinha dado sinal de vida. Era uma mensagem tão simples, mas que dava tanta vontade de responder. É incrivel como isto tivera o efeito que tivera sobre ela. Apetecia-lhe demasiado responder, mas ela não sabia porquê. Decidiu esquecer o assunto, afinal aquela não era a única mensagem recebida. A outra era do seu amor, que lhe desejava os bons dias habituais. Respondeu prontamente, afinal ele sim merecia uma resposta. Quanto à outra mensagem, decidiu esquecê-la, apagá-la da sua caixa de entrada e esquecer mais uma vez a existência daquela pessoa. Tentou, mas será que conseguiu? Claro que sim, o pior de tudo foi que ela não podia fugir dele no lugar onde iam ambos várias vezes por semana. E um dia, inevitavelmente encontraram-se. Claro que ele lhe perguntou o porquê dela não ter respondido, mas como será que ela lhe respondeu?




(Continua...)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Parte I - "All you need is love"


Ela era uma mosquinha morta. A sua simples vida era estudar, ir à escola e muito raramente sair de casa. Ganhou olheiras, cansaço acumulado e cada vez que caia na cama, nunca mais ninguém a ouvia. Houve algo que a mudou, nem ela sabe o que foi, mas a verdade é que mudou e muito. O namorado que lhe tinha contado histórias bonitas e perfeitas de amor, fê-la infeliz. Largou-a e nem sequer se preocupou com ela. Ela não percebia, pensava que ele não se podia ter esquecido, afinal as palavras que tinha proferido não podiam ser em vão. Mas foram, todas elas. Ela não conseguia perceber, tinha revelado tudo o que lhe ia no coração e isso tinha-lhe servido para nada. Chorou demasiado nos tempos que se seguirão, leu inúmeras histórias de amor e chorou por ela. Em cada história encontrava um ponto em comum com a sua e em cada linha deixava mais um bocadinho de si. As lágrimas eram infinitas e o desespero ainda pior. Claro que a esperança não foi apagada, esteve sempre presente. Era a única coisa que a fixava ao mundo nos primeiros tempos. Depois vieram as tentativas de substituição, que foram falhadas e inúteis. Chorou tanto, sofreu tanto, mas não o devia ter feito. O significado que ela teve para ele foi nulo e o problema foi esse. Demorou tempo a apagar a dor que lhe incendiava o peito, mas acabou por conseguir. Encerrou esse capítulo da sua vida e conseguiu finalmente seguir em frente. Mas não estava igual, afinal o que tinha mudado dentro dela? A vontade de vencer e conquistar aumentou. Ficou melhor, a sua vida mudou. O príncepe certo apareceu no momento exacto. Era perfeito ou quase. Fazia-a rir, chorar de rir e roubava-lhe beijos inesperados, o que ela adorava, amava até. Era aquele, ela tinha a certeza. Depois de tantas ilusões, o seu instinto não podia falhar. A história de amor deles era lindissima, eram extremamente compatíveis. O que interferiu no meio, por incrivel que pareça, foi aquele que ela teve de arrancar do peito à força.


(Continua...)

segunda-feira, 28 de março de 2011


Ela sorria. Pensava que o mundo era simples e que quem o habitava eram como anjos. Enganou-se redondamente, tudo o que imaginava se tornou no contrário. Ela caiu. Ele continuou, mas sem ela. Quando ela se levantou de novo, vinha diferente. Tão diferente que fazia coisas que nunca pensara fazer. Essas coisas eram más ou boas do ponto de vista de cada um. Mas para ela era a única maneira de continuar a viver, sem ele. Por isso, tornou-se diferente, mudou, experimentou coisas novas. Percebeu que só se vive uma vez e que cada gesto que ela reprima, vai desaparecer como cada coisa que ela diga. Por esta razão, ela não se vai arrepender nunca, seja bom ou mau. Vai continuar a arranjar formas novas de continuar a viver, porque para ela a vida acabou de começar.


Ela é um ser indenido, que se vai defenir na trilogia que se segue...

sábado, 19 de março de 2011

História de uma tentativa falhada

Normalmente, dedico-me muito a falar sobre ti. Arranjo desculpas para o fim e, desculpo-me muitas vezes com o teu tamanha cerebral. Secalhar, não o devia, mas é a única forma de prosseguir. Todos sabem, que eu por natureza sou das pessoas que mais sorrisos dá por dia. Quando isso não acontece, muita coisa está mal ou pior ainda, está tudo mal. Queria muito negar aquilo que passei a viver após a tentativa falhada, mas não posso. Faz parte de mim exprimi-lo, arranjo muita força naquilo que já vivi e é por isso que continuo, sem mágoas acumuladas. Eu sei que nunca te importou ou pensaste mesmo que eu estava normal depois de tudo, mas se soubesses metade, isso mudaria alguma coisas nas atitudes que tomaste? Admiti os meus medos, exprimi-os até e, tu como bom entendor, beijaste-me a face e abraçaste-me, aquele abraço que nos faz soltar sorrisos de pura felicidade, incontroláveis. Eras diferente, ao meu olhar. Foi isso que me fez ver em ti, algo melhor. Fez-me ter esperança e só pouca gente soube o que tu significaste para mim. Houve tempos em que a minha única conversa era sobre isso. Depois havia gente que dizia "Ele gosta mesmo de ti, ele é diferente, nunca te magoará" e, eu soltava ainda mais sorrisos incontroláveis. Fazias-me isso, durante bons tempos, fizeste-me sorrir até não poder mais, até os lábios fazerem ferida de tanto esticarem. Foste muito mais do que uma desilusão, no final. Provaste que as primeiras impressões eram totalmente erradas. Como eu me enganei... E, como todos se enganaram acerca de ti, do que verdadeiramente eras capaz.
Houve tempos em que desculpei o nosso fracasso com o teu suposto nã-esquecimento do passado. Mas já não acredito nisso. Acredito, como a minha mãe diz, que como sofreste uma desilusão, o teu principal objectivo é fazeres o mesmo, vezes sem conta. Claro que um dia irás pousar num único ninho.
Não te desejo mal nenhum, pois já passaste por ele. Desejo que consigas alcançar boas metas na vida e que sejas feliz, sem mim. Se voltasses, tenho a certeza que o meu coralção nunca te aceitaria de volta. Trata-se de resiliência, agora que ultrapassei maus momentos com muito optimismo, sinto-me uma vencedora.

Adeus, meu querido mês de Novembro de 2010

quarta-feira, 16 de março de 2011

indefenição (?)

Digo que te adoro, porque para mim és um sonho tornado realidade. Contudo, deixei de acreditar em finais felizes há muito tempo. Ajuda-me, faz-me acreditar de novo. Preciso muito que o faças. És e foste aquilo que me segurou, quando a única saída era a queda do precepício. Obrigada pelo mundo que me devolveste. Diria que apareceste na altura certa, mas nunca acreditei em coincidências. Não sinto borboletas nem pulgas ou qualquer tipo de animal na barriga, só te peço que me faças sentir isso tudo. São das melhores sensações e, para ser sincera, há muito tempo que não os sinto a andar pela minha barriga, saltitando.

Adoro-te príncepe
Apenas porque adoro que digas "Estou a falar com a minha princesa", quando te pergunto o que estás a fazer. :)

sábado, 12 de março de 2011

Live


O teu mundo, aquilo que mais gostas da vida pode acabar sem dares por isso. Pode acontecer tudo, mas o que interessa é ter dito as palavras certas no momento certo, para mais tarde sentires paz interior.
Por isto, faz o que tens fazer. Diz o que tens a dizer. Não fujas dos sentimentos, eles não mordem, apenas equilibram a tua rotina.
Sentir é o que melhor a vida nos oferece, por isso não tenhas medo.
Até as coisas más são boas...

quinta-feira, 10 de março de 2011

And so it is


A felicidade é algo indefenível, mas ela pensava que a tinha em total quantidade. Pensava isso e acreditava nisso desde o dia em que o conhecera. Esse dia marcou a sua história pessoal e levou-a ao paraíso, sem sair do mesmo sítio. Apaixonou-se pelos olhos, a boca, o nariz, o corpo, o jeito de andar, de falar e de ser, com defeitos ou sem eles, ela gostava mesmo dele, todo ele. Isso fê-la apaixonar-se, demonstrar demasiado e entregar-se totalmente, porque é assim que a ordem natural das coisas funcionam. Não pensou que as coisas pudessem mudar e ele se pudesse revelar a pior pessoa do Mundo. Para ela, ele era tudo e tudo girava à volta dele.
Aprendeu a lição. Ele, como nunca esperava, revelou-se a pior pessoa do mundo e feriu-a no interior, bem fundo. Ela sentiu-se mal, durante bastante tempo, afinal foi o orgulho dela que foi ferido e a sua bondade revelou-se demasiada para aquela pessoa. Ela fugiu dele, tentou por tudo não o ver. Houve vezes em que não aguentou, caiu na tentação e falou ou tentou falar com ele. Achava que se lhe dissesse tudo, a dor que sentia no peito iria apaziguar, mas acabou por desistir. As palavras ficaram-lhe entaladas na garganta, mas o seu coração acalmou e ela conseguiu olhar de um modo diferente para a má experiência que tivera. Percebeu que não valia a pena, a vida era curta demais e o sol voltaria a brilhar, outro dia.
Houve um dia que tentou resolver a situação, mas ele nem sequer se deu ao trabalho de a tentar entender. Como pensava que tinha o mundo nas mãos e não precisava de mais nada, desprezou-a, como se ela nunca tivesse significado nada para ele. A verdade talvez seja essa, mas ela não consegue nem nunca conseguiu acreditar nisso. Acredita antes que ela era demasiado para ele e, a verdade é que era mesmo.

Ela realmente gostava dele e foi por isso que saiu com o coração partido.

quarta-feira, 9 de março de 2011

lucky


Correu o mais depressa que pode. Sair dali era o seu único desejo. Sabia que depois de fugir, iria sentir-se ainda pior e que com ou sem fuga, o seu coração iria continuar a gritar de dor. Por isso, optou pelo caminho mais fácil, menos vergonhoso e, decidiu fugir. Ele ainda tentou pressegui-la, em vão, durante algum tempo, mas a força dela, isso ele não conseguiu retirar-lhe.
Chegou ao sitio onde pensava estar em segurança e parou. Sentou-se e enroscou a cabeça no colo e o prevísivel aconteceu: gritou, chorou, questionou-se, SOFREU... Fez tudo o que se faz nestas situações, tudo em vão, pois nunca leva a lado nenhum fazê-lo.
Como estava triste, nem notou que alguém se tinha aproximado. Tocaram-lhe no ombro e ela sentiu um arrepio a percorrer-lhe o peito. Levantou a cabeça e era uma pessoa que nunca tinha visto na vida, um rapaz de ar simpático. Este perguntou-lhe se estava bem, se precisava de algo e, ela respondeu, sem qualquer hesitação como se conhecesse aquele rapaz desde que nascera, que não estava nada bem e que não sabia quando iria conseguir estar. O rapaz, sem saber o que fazer, disse-lhe as palavras sábias "Tudo se resolve, não estejas assim" e ela, quando pensou nestas palavras, o seu único método de resposta foi abraçá-lo. Abraçaram-se e ela parou de chorar. Agradeceu-lhe as palavras, apesar de saber que estas não tinham fundamento na situação em que se encontrava. Ele sorriu, tinha um sorriso lindo e uns olhos cor de água, aparência agradável para um rapaz da sua idade. Ele tinha conseguido que ela parasse de chorar e, por incrivel que pareça, até a tinha feito sorrir.
Ele era aquilo que ela necessitava no momento e nunca pensou encontrar tão depressa. Por isso, a partir desse dia eles tornaram-se um só e as lágrimas dela transformaram-se em sorrisos plenos e constantes. Claro que não ficaram juntos para sempre, porque isso só acontece nos filmes, mas ficaram juntos e foram felizes, durante longos momentos.


O amor não se procura, encontra-se. Não se ensina, aprende-se.

terça-feira, 8 de março de 2011

It's all about that

Ela vivia atormentada com o dia em que o fim chegaria. Nos últimos tempos era apenas isso que a consumia. Não pensava em mais nada, apenas na hipótese remota de ocorrer a ruptura. Amava-o demais e esse era o seu grande problema. Às vezes, sentia que o amava mais do que a si mesma e, sem ele seria impossível continuar a viver.
Chegou o dia em que faziam um mês. Ela acordou deslumbrante, como se tivesse aprendido a viver de novo. Levantou-se e o dia estava mais belo do que o habitual. Correu para o seu transmissor de emoções - o seu telemóvel. Era habitual ter em cada dia, a tal mensagem. Contudo, nesse dia foi diferente: Nenhuma mensagem recebida...
O telemóvel caiu-lhe das mãos e um rio começou a correr pela sua face. O primeiro pensamento foi que ele se tinha esquecido, pela primeira vez. Ela não sabia que pensar, decidiu esquecer o assunto e foi refrescar as ideias, quentes no momento presente.
Não arranjava explicação para tal facto, mas começou a pensar que tinha razão e as suas desconfianças tinham fundamento. Sentiu-se uma idiota e perdeu-se nos seus pensamentos. Decidiu agir, depois de um longo tempo de reflexão. Vestiu-se o mais depressa que pode e correu a apanhar o primeiro autocarro que apareceu. Quando deu por si, estava à porta do lugar, onde morava o seu paraíso. Parou, olhou, mas não sabia o que fazer, porque tinha a certeza que as palavras não iriam sair. Achou que o melhor era agir naturalmente, como se nada fosse e esperar palavras, respostas às suas tormentas.
Tocou, esperou. Ele abriu, finalmente. Agiu naturalmente, mas logo percebeu que algo não estava bem. Correu a acolher o seu amor e convidou-a a entrar. Ela entrou e ele percebeu (finalmente) o que tinha feito de errado. Correu a abraçá-la e a dar-lhe as explicações mais credíveis do mundo, as quais ela aceitou sem qualquer hesitação, pois afinal o amor é assim: cega qualquer um.
O que ela não sabia era que, agora que ele sabia os seus receios, nunca mais nada seria igual. E para ele, brincar com os sentimentos dela seria o jogo mais divertido, de sempre.


"A maior cobardia do homem é despertar o amor de uma mulher, sem ter intenções de a amar."

sábado, 5 de março de 2011

all the memories u left



É impressionante como por vezes ainda me entras no pensamento e me assaltas as memórias. Fazes tudo pela calada, para que ninguém note que cá estiveste. Sais como entraste, em silêncio e quando eu digo "Ele voltou a entrar", ninguém acredita, pois as provas não existem. Só quando eu conseguir encontrar uma armadilha suficientemente forte para ti é que vais deixar de atormentar os meus sonhos e pensamentos. E, nesse dia, a tua existência vai deixar de existir, para mim*

quinta-feira, 3 de março de 2011

Zzz

Não é que eu não queira, eu apenas não sei o que quero.
E tu, não consegues perceber. Desculpa, eu percebo o teu lado. Apeguei-me a ti, quando estava a passar por uma fase menos má, tu ajudaste-me, pensaste que a nossa amizade caracterizava algo mais e eu sou sempre a mesma coisa. Desculpa, foste tão importante para mim e eu não quero, por nada perder aquilo que demoramos algum tempo a conquistar: a amizade, um bem essencial que se demonstra cada vez mais raro no passar inquietante dos dias.
Não sei o que quero.
Se estiveres disposto a esperar, fico contente por demonstrares essa coragem. Se por outro lado desistires, o que eu compreendo, então não posso fazer mais nada, apenas desejar-te boa sorte e, desculpar-me mais uma vez.

6. Letter to a stranger

Nunca te vi, mas já te imaginei. Sei que existes e estás no sitio mais remoto possível e sei que, tal como eu, esperas por algo tão grandioso, ao ponto de mudar a tua vida. Sei que acreditas que o amor não se procura, aparece e que quem te fará feliz, aparecerá quando menos imaginares. Eu sei disso, porque sinto e espero o mesmo.
Já me enganei demasiadas vezes e não quero voltar a fazê-lo, por isso, imagino-te e espero que apareças o mais depressa possível, na minha vida. Quero muito que a mudes a pintes de cores fortes e vibrantes. Quero que me ofereças uma razão para viver e acordar todos os dias com o maior sorriso de sempre. Quero também que me dês razões para ficar acordada... Porque um grande amor ao trazer vida, traz também energia e determinação a quem o vive e, eu sinto que neste momento, isso é o que demais necessito.
Sou quem mais diz que a vida são dois dias, mas por mais que tente adoptar esta filosofia diária, não te tenho e sem ti não tem a mesma graça. Por isso, aparece, surpreende-me e faz-me renascer. Faz-me mudar, ao ponto de a minha felicidade exceder o infinito.

Hoje, Amanhã... Não te atrases, faz o que tens a fazer. Só te peço que venhas, pois eu cá estarei à espera de ti - o tal, o príncepe, o perfeito, o ideal... (espero mesmo que tenhas estas caracteristicas todas)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

5. Letter to your dreams

Somos amigos, sempre o fomos. Brincaste comigo sempre da mesma forma, porque essa é a tua natureza. Brincas com as pessoas, porque não lhes gostas de fazer mal nem de as ver triste e, por isso, fazes tudo para as pores bem.
Foste das melhores pessoas que conheci em toda minha vida. Tudo em ti parece perfeito, mas só os mais chegados conseguem identificar os milhares de defeitos que tens, todos temos no fundo...
No inicio eras uma pessoa brincalhona que entrava no meu mundo quando lhe apetecia e eu adorava isso. Adorava, mesmo. Agora, passados três anos na tua presença, eu sei que não só és uma pessoa fantástica como também és um grande amigo, daqueles que há poucos.
Tiveste uma super paciência para mim, quando todos pareciam não a ter. Disseste tudo o que achavas do que eu estava a passar e ficaste do meu lado, apoiaste-me e disseste "Orgulha-te de tudo o que fizeste, até dos erros, se os cometeste, porque deles é que tiras as lições :)". Eu fiquei mais calma por ti, por me teres dito tudo o que eu achava que era verdade. Disseste tudo o que achavas sem medo de me magoar e é isso que um verdadeiro amigo faz. Obrigada por todo o apoio e dedicação. Eu não sei se teria conseguido dizer a simples frase "Temos de falar" se não fosses tu a dizer-me que o devia fazer.
Enfim, nasceu em mim um grande respeito e admiração por ti.
Mas houve um dia em que apareceste nos meus sonhos. Apareceste e não foi como amigo e foi isso que me tramou o sistema de "amizade".
Já ouvi dizer que os sonhos são as mensagens que o subconsciente nos quer transmitir, mas será mesmo isso?
Foste um sonho lindo e continuarás a ser isso, apenas um sonho. Tenho de segurar o coração com as mãos e prendê-lo numa caixa, porque isto assim não pode continuar, não não :)

Gosto muito de ti, amigo*

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Recordar é viver

Os sonhos são tramados.
Sonhar contigo transforma a minha vida num autêntico pesadelo. Recordações guardadas são atiradas para o meio de algo abstracto, que me consegue pôr a pensar, em coisas que prometi não tocar nunca mais.
Pensar em todos os momentos que nos envolveram faz-me ter, inconscientemente, saudades do antes, durante, mas não do depois.
Não consigo deixar de pensar nas simples frases "Adoro-te", "Adoro quando sorris", "És linda e não precisas de te maquilhar para o seres, por isso não o faças", "Cada vez gosto mais de ti". Frases que marcaram um passado feliz em alguns aspectos e infeliz, por outros.
Nunca me arrependi do "antes". Foram os melhores momentos da minha vida. Ainda me lembro da cana que os meus amigos davam quando ele entrava no espaço onde estavamos. Riam-se tanto e eu não me continha também. O problema é que eu ficava tão vermelha que parecia um tomate e, ele percebeu. Mas apesar de toda a mágoa que este assunto me trouxe, tenho saudades dos tempos em que vocês me acompanhavam, por puro capricho e até das vossas saídas patéticas tenho saudades. Acreditem, nunca me ri tanto... Ria-me sempre, a cada minuto, sem parar e para mim isso era a coisa que mais me importava. Não pensava em ter-te, nem nada do género, pensava apenas em rir-me e continuar a rir, inocentemente, da mesma forma.
O durante foi excepcional... Tudo começou no RS, ironicamente. Foi uma boa noite, que recordo sem qualquer mágoa. Não me arrependo, fiz o que sentia, não me posso recriminar por isso, pois não? Afinal fui feliz durante pouco, mas um bom tempo. Gostei muito do que vivi, eu sei que foi pouco ou quase nada, mas o "nosso cantinho" ficou marcado e a tua imaturidade também ficou marcada, em mim.
O depois foi T-E-R-R-Í-V-E-L. Nunca me senti tão mal na vida. Cresceu em mim uma dor terrivel, porque não a podia acalmar com nenhum tipo de analgésico. Pensei mesmo que não iria conseguir reagir, seguir em frente. Ao príncipio, pensei que necessitava de "outro alguém" para conseguir ser feliz e seguir em frente, tal como tu estavas a fazer. Mas quebrei o essencial muitas vezes, fazia mal a mim própria e pensava que havia a tal hipótese de voltarmos, pois para mim eramos feitos um para o outro, apesar das diferenças, bem evidentes.
Agora encontro-me no depois do depois e aprendi muita coisa. O essencial desta aprendizagem foi que percebi que não vale a pena. Gostar de alguém é bom, faz bem a qualquer ser humano, mas gostar tanto ao ponto de chegar ao limite de deixarmos de gostar de nós? Nunca mais.
Confiar nas pessoas é o que mais me custa e cada vez se acentua mais este ponto. Não consigo, não quero fazê-lo.
Agora não vou mudar, vou manter-me assim. Dias melhores que este virão, mas nunca virão piores. N-U-N-C-A!

Gosto muito de mim e sei que a mim não me vou magoar*

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sabes uma coisa?
Hoje pensei em ti. Pensei pela simples razão de pensar. Pensei, porque não tinha nada que fazer. Pensei, porque o meu corpo estava estático e a minha mente a vaguiar pelas entranhas das minhas memórias. E, como fizeste parte dela, porque "enlaçamos as mãos", continuas a fazer parte daquilo a que chamam memória. Estas apagam-se, mas algumas prevalecem. Não quero pensar mais nisso.
Afinal o que é pensar? Nada, simples e concreto.
Quando penso em nada, talvez esteja a pensar em ti.
Isto fez-me concluir que secalhar ou talvez sejas nada. Será? Não sei, só sei que não és grande coisa, na prática.

Enfim, queixar-me? Não, não posso mudar o mundo e, muito menos os homens que nelem vivem.
«CARPE DIEM - Vive cada momento como se fosse o último.»

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

good friends of mine

«Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afectiva (...) entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo.

A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida.

Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele é".»

Depois desta clara definição há que fazer a pergunta chave:

Afinal o que será isto a que chamam "ser amigo"?

Será ser muito simpático e prestável, dizer sim a tudo, mudar os nossos gostos em função dos gostos do outro e nunca julgar o outro, por nada?

Será dar muitos beijos e abraços ao outro, dizer por palavras o que pode ser transmitido por atitudes e dizer que se gosta muito da pessoa a toda a hora?

Será dar-se muitas prendas ao outro, para demonstrar o quanto se gosta dele?

ERRADO!

Ser amigo é simples e complicado.

Ser amigo é ser alguém capaz de dizer aquilo que todos os não-amigos não dizem ou omitem.

Ser amigo é conseguir distinguir um sorriso de felicidade de um de tristeza.

Ser amigo é saber esperar.

Ser amigo e saber abrir os olhos ao outro.

Ser amigo é saber reconhecer o estado de espírito com uma simples e rápida análise do outro.

Ser amigo é preocupação constante pelo outro.

Ser amigo é protecção, de modo a evitar a mágoa do outro.

Ser amigo é ser alguém com quem se sabe que se pode contar, em qualquer momento.

Ser amigo é sim saber julgar e assim, ajudar!

Não é preciso dizer que o amigo é amigo, pois se ele o for, as atitudes para com ele e dele para com o outro, falam por si! E é por isto, que nem sempre os amigos são as pessoas que achamos que são... Por vezes, o ser humano tende a abrir os olhos e perceber que a amizade não pode conter falsidade ou mágoas excessivas.

E é por isto, que este conceito, que parece tão simples de definição, não o é. E porquê? Porque quem cria amizades são os seres humanos e deste nunca se sabe o que se pode esperar. Nunca se sabe a verdadeira interioridade de um ser humano, ao ponto de se perceber a sua verdadeira essência. Desta forma, enganamos-nos uns aos outros com extrema facilidade e, claro, magoamos-nos.

Enfim, há sempre uma nova forma de continuar a viver. Não ligar? Não funciona, ainda magoa mais. Mas quando as pessoas não tem capacidade suficiente de conversar sobre os assuntos, não vale mesmo a pena continuar a ligar...

Como alguém um dia me disse "O que é teu, se o for, voltará".

O problema é que a espera traz mudanças e as mudanças não irreversíveis.

O que for será, já não espero nada.

Amigos? Tenho os que preciso e dou-me grata por isso.

Deste modo, ser amigo não é dizer-se que se o é, mas sim demonstrar-se que se o é. Como? Muito simples. Os comportamentos transparecem atitudes e estas valem mais do que mil palavras.

«It's funny how someone who was once

such a big part of your life can

suddently forget your exist.»

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Na guerra e no amor, vale tudo

«Namorados. São uma coisa porreira. Fazem-nos sentir a nós mulheres bonitas, únicas, amadas e desejadas. Chamam-nos Pequeninas, Princesas e outras delícias para o ouve o coração, enchem-se de paciência para ouvir os nossos desabafos e alinham com os nossos amigos. Alguns até têm um dom especial para lidar com as nossas mães, mas isso é uma singularidade rara, não podemos contar com ela no comum mortal.

Namorados. São uma coisa porreira. Até ao dia. O dia em que acordam e ficam com dúvidas, acendem a luz de alarme do complicómetro e começam a pensar no-que-é-que-isto-vai-dar, ou então ligam o radar que é outra peça que vem sempre acoplada ao macho e descobrem que o mundo está cheio a abarrotar de Princesas, Pequeninas e outros seres maravilhosos com longas pestanas, calças de ganga justas e cabelos compridos. E que muitas delas, coitadinhas, estão tão sozinhas, mesmo a precisar de companhia.

Namorados. São uma coisa porreira, se nunca nos esquecermos que são como os iogurtes: saborosos, docinhos, deliciosos, mas com prazo de validade. Mas há que olhar para o lado do bom da coisa e fazer como diziam os romanos carpe diem, que é como quem diz, aproveitar o dia e esperar pelo dia seguinte sem esperar nada. Com um bocadinho de sorte, pode ser que ele ainda lá esteja, ou telefone, ou não lhe tenha apetecido ir às narcejas.»

É assim que se passam as coisas. Somos humanos e cada género se comporta da maneira "habitual".


No entanto, por mais que digamos "Não entendo os homens", "São uma espécie que quero distância" ou que os homens digam "Não há como entender aquela mulher", a verdade é que há uma complementaridade entre cada um de nós com outra pessoa, que não pode ser negada.


Resoluções para este problema? Não há. Há que tentar viver sem "problematizar" as questões e aproveitar cada momento.


No fim de tudo, o que nos faz viver felizes é o amor e, também é este demónio que faz o Mundo continuar a girar, por isso, enjoy :)





Notebook - O diário da nossa paixão

Um filme apaixonante, dos mais românticos que há.

No episódio retratado na imagem, ela dizia-lhe que queria ser um pássaro e voar e perguntou-lhe o que seria ele, se ela fosse um pássaro. Ele respondeu que seria um pássaro também, por ela. *

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

17. Letter to someone from your childhood

Sabes bem quem és :)

Eras a minha melhor amiga, a pessoa a quem eu contava tudo, sem qualquer medo ou receio. É verdade que nos afastamos e a culpa foi de ambas, mas se quisessemos mesmo as coisas teriam resultado. O nosso grupo de amigos mudou, mas há sempre forma de manter o que se criou num tempo tão perfeito como a infância, mesmo não se sendo do mesmo grupo no futuro. Não atribuo culpas ao nosso afastamento, mas sabes como sou: Não gosto de mudanças. Ainda hoje me questiono o porquê, mas não encontro resposta. Talvez não a haja, mas e se houver?
As amizades podem ser para sempre, se quisermos...

Hoje em dia, não nos falamos. Eu evito olhar e tu fazes o mesmo. Houve um mau momento entre nós. Eu sou das pessoas mais orgulhosas que existem há face da terra, é verdade. Contudo, por ti admiti o meu erro. Foi dificil? Nem imaaginas o quanto... Por momentos pensei que compreendesses o facto de eu querer e esperar que me dissesses aquilo que mais me iria magoar, naquela altura, para que eu não soubesse por terceiros ou quartos...
Enganei-me, não sabias do acontecimento, mas sabias das desconfianças que eu tinha. Sabias tudo ao mais pequeno promenor, porque tu eras a pessoa a quem eu confiava tudo o que sentia, sem omitir um único ponto.
Disse-te tudo e tu compreendeste com as maiores das calmas e disseste para não pensar nisso, porque não valia a pena. Eu acedi à tua mensagem. Tentei não pensar, mas o tentar nem sempre leva à conquista. Pensei todos os dias. Tive medo de andar na rua sozinha e encontrar quem não queria com quem não devia. Tive medo, sim. E tu, onde estavas para me acalmar e apoiar? Fugiste, escondeste-te num buraco e nunca mais apareceste. Deixei de te ter do meu lado e isso para mim foi das piores coisas...
A tua resposta ao meu arrependimento foi incrivelmente... nem tenho adjectivo. Senti-me ainda pior do que estava nessa altura. Sabes, duas desilusões juntas são piores do que uma apenas. Não te vou recriminar, tu sabes o que fazes e porque o fazes. A vida é tua e as escolhas também. O futuro é teu, mas eu não sou eterna e tenho sentimentos.
Nunca imaginei que pudesses chegar ao ponto que chegaste. Magoaste-me sabes? Não há coisa pior do que perder uma amiga. E eu perdi-te e tu perdeste-me e perdemo-nos ambas no tempo e nas palavras.
Agora? Penso que não há volta a dar ou pelo menos eu não a vou tentar dar.
Sei que estás feliz, que apoias tudo o que acontece à tua volta e que tens amigos espectaculares. Sorte a tua, fico contente. Não quero que sejas infeliz, não te desejo mal, desejo-te tudo de bom! Sabes que não sou pessoa de deixar os rancores atormentarem-me, quando tenho de seguir, sigo sem olhar para trás. Continuo a gostar de ti e a admirar-te como pessoa, mas fica a mágoa para recuordo, infelizmente.
No futuro, talvez aconteça muita coisa e muita coisa mude. Estaremos cá para ver? Espero sinceramente que sim..

Até um dia,
Felicidades e beijinhos
A tua eterna amiga ou companheira @

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

29. Letter to the person that you want tell everything but you're afraid of

Nunca te disse aquilo que realmente desejava.
Deixei passar o tempo concreto para o fazer. Agora já não vale a pena, não teria importância dizê-lo.

As palavras são armas e como qualquer arma, há que saber usá-la. Não tive medo de te dizer o que queria, pensei apenas que não serviria de nada. Das duas uma, ou não percebias ou não ligavas. E quando as palavras são ditas, têm de ter algum impacto e mudar alguma coisa, para valerem a pena.

Achei que não valia a pena e preferi ficar com as palavras entaladas na garganta. Talvez tenha sido melhor assim, mas duvido. Nunca é melhor viver pelo seguro e ter explicações para não fazer o que se quer. Sou da opinião que "Mais vale arrepender-me do que fiz, do que arrepender-me do que não fiz." e, por ser desta opinião, talvez um dia consiga ter nitido o que tanto te queria dizer e conseguir despejá-lo. Serei rápida, nunca gosto de me alongar, porque o pragmatismo é essencial em pontos finais.

Nunca esperei que terminasse. Também nunca se espera.. Espera-se sempre que seja desta, que seja para sempre e, contudo nunca o é. Acaba sempre por acabar e não há volta a dar.

Fizeste-me ser outra pessoa. Mais feliz? Claro. Nunca me arrependerei daquilo que senti ou que sentirei no futuro pelas pessoas. Acho que é melhor sentir, arriscar e perder, do que sentir, nã arriscar e não ter nada a perder. Porque viver é viver e nunca se sabe o que nos calha na rifa. Pode ser bom ou mau, mas convém esperar para ver. Sofrer todos sofremos, faz parte. Mas crescemos e até nas coisas más, encontramos coisas coisas boas. Não há outra maneira de viver, porque o ser humano tem que se mexer e ir à luta, mas como se sabe nem sempre se ganha...

Com esta conversa toda, queria dizer que foste complicado de passar por cima, mas foi possível. Nada é impossível e aqui tenho a prova disso. As borboletas no estômago desapareceram e quando penso num passado que nos une, percebo que não passam de recordações.

Nunca fui boa a pôr pontos finais, mas parece que desta vez consegui. Obrigada por me terem apoiado amigos, sem vocês eu continuaria no fundo, mas com vocês consegui bater com muita força no fundo e subir à superficie com muita mais força. E sim renata, descobri que sou muito mais forte do que imaginava.. Não sou o Hércules, mas sou forte lol

Ainda bem, se não o fosse nem vos tivesse para estar do meu lado, hoje estaria em algum sitio pior. Obrigada, mais uma vez!

Agora "tanto me faz" o que fazes da tua vida. Talvez um dia percebas que o mundo não gira à tua volta e muito menos eu.

Maybe, one day you'll miss me...

Até qualquer dia, vamos supor...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Letter to a person you wish to talk to

Olá,

Se estivesses há minha frente agora não sei o que diria. Com certeza as palavras não sairiam e ficava a fitar-te, a pensar. Não sei o que sairia dos meus lábios, sei que quando os abro sai pouco de bom. Digo sempre o que me vem ao pensamento e não quero saber de como os outros se podem sentir. Não me posso auto-abster de dizer aquilo que quero só para não magoar aqueles que me fazem mal.
Deixei de ser assim, deixei de ser a boazinha da história. Mudei, gosto mais de mim assim. Não quero saber se gostas ou não, porque tu não tens modo de comparação, pois nunca me conheceste. Aliás, a única noticia que tenho de ti depois de passados 10 anos é em termos económicos. Sinceramente, quando soube não pensei a fundo, nem tentei perceber. Afinal, não te conheço. Nunca conheci, a minha teoria de que "as pessoas mudam" foi por água a baixo. Agora, já não espero nada de ti. Gostava e sempre tive a esperança de te conhecer, um dia. Mas, esse dia nunca chegou nem chegará. Sei que sou parecida contigo, mas quem me dera não o ser. Quem me dera poder apagar a tua parte, os teus vestígios.
Não sei porque ainda me dou ao trabalho de escrever. As emoções são a cada momento iguais. Não tenho nada de novo a dizer-te. Afinal, nunca te tive presente ou omnipresente. Nunca exististe, foste alguém que me deu vida e a tirou em alguns aspectos.
Por mais que te diga adeus, nunca o disse cara-a-cara e, secalhar é isso que preciso. Secalhar... Talvez, um dia seja eu a dar o primeiro passo, já que tu és um cobarde, incapaz...
Não vou dizer adeus, porque não é, nunca o é.
Até já, quando estiver pronta para outra batalha podes ter a certeza que vou avançar.

"A tua filha".