terça-feira, 31 de maio de 2011



Tenho de agradecer aquilo que tenho, aquilo que me dão diariamente. Sempre me queixei por não ter um pai, por ter sido isso o resumo de toda a minha vida. A verdade é que o gostaria de ter, adoraria dizer esta palavra diariamente, mas a culpa não é minha. Se um dia tiver de ser, será e eu estarei aceite a novas situações. Agora quero parar de ter este stress pós-tráumatico em cima de mim. Eu não tenho culpa que ele tenha escolhido ir embora e esquecer-se de mim. Marcou-me, claro que sim, ele não ligou e eu fiz 18 anos. Passou, aceitei, andei para a frente. Há-de se arrepender, eu sou muito dele e ele nem me conhece. Ao menos deu-me algo de bom, a capacidade de irradiar emoções. É bom tê-la, faz toda a diferença. Obrigada por tudo a todos por gostarem de mim e me apoiarem quando eu mais preciso, os verdadeiros eu sei quem são e sempre saberei, na prática são eles que estão sempre.

(L)


Agradeço o que tenho, mas preciso de mais.

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