sábado, 29 de outubro de 2011

dix



Já não escrevo há eternidades. Tenho saudades de deixar sair cá para fora as emoções. Tenho tido muitas, até porque o cubo de gelo parece que derreteu. Percebi que destruir corações da mesma forma que o fizeram comigo, não é o mais indicado. E aprendi a ver-me nas outras pessoas. Não me tornei uma analista perfeita, mas agora trato ou tento tratar melhor quem gosta verdadeiramente de mim.



Não posso viver agarrada ao passado. Tudo o que me aconteceu me ajudou a crescer e a ser o que sou hoje. Mal ou bem, sou uma mulher. Magoei muita gente, mas também sofri na mesma medida. Testei limites e ultrupassei-os também. Ri-me tanto que até dói. Diverti-me e tentei viver o máximo que pude, sempre que pude. Nunca me arrependo do que faço, porque não vale de nada. Afinal de contas ainda não inventaram a máquina do tempo e de que vale perder segundos a dizer "Se eu pudesse voltar atrás..."?



Não podes, azar.. Fazes melhor para a próxima!



E é disto que vivo! É nisto que aposto e, sobretudo, é nisto que acredito!



sábado, 23 de julho de 2011

"Estive desde a uma até agora a falar com o meu primo. Falamos de tanta coisa, e tu foste um dos temas. Hoje disseste mais uma vez que gostavas muito de mim e isso fez-me pensar.. Eu nunca te disse tal coisa. Estou sempre a dizer que és fria e tudo mais, mas entre nós quem tem sido o frio sou eu. Esta conversa que tive hj c o meu primo fez-me ver o quão especial tu tens sido para mim. Um mês e pouco e já te confio tudo, falamos na boa como se nos conhecessemos há bué e melhor que tudo, sinto que tudo isto é genuíno e, isso acredita, é o melhor de tudo. Gosto mesmo muito de ti e só espero que isto continue Liliana. Obrigado :P"

ADORO quando as pessoas me deixam sem palavras. Não será bom acordar com estas? :)

sexta-feira, 22 de julho de 2011




Tenho saudades tuas.

As pequenas coisas fazem-me lembrar de ti. O carro, o sorriso, a maneira de ser, a forma de falar, a forma de agarrar, o toque. Qualquer pequena coisa traz-te ao meu pensamento. Eu pensei que não tivesses significado, pensei que depois do que passei, nada me podia deitar de novo a baixo. Eu compreendo sempre o outro lado, oposto ao meu e secalhar é esse o meu mal. Ou secalhar o mal foi eu ter imunizado as minhas sensações e ter parado de sentir. Não demonstrei nada, fingi que a indiferença me percorria, mas no fim, apesar de o ter omitido, custou a acreditar. Acho que fizeste uma má escolha e que te vais arrepender um dia. A questão é "Será que eu ainda vou estar cá nesse dia?".

Diverte-te (with her).

domingo, 5 de junho de 2011

Letter to the last person you kissed

A nossa história é a mais irónica de todas. Vou tentar fazer um resumo breve: eu era ridicula, usava óculos, tinha aparelho, entre outros updates e tu eras o maior gozão da escola, achavas-te o maior e tinhas a maior lata de todas, goazavas com tudo e todos. Comigo fizeste-o, mas durante pouco tempo, depois tiveste a delicadeza de te desculpares e, na altura ficamos amigos e conversavamos sobre tudo. Depois perdemos contacto, tu foste para a fac e eu continuei na escola.
Este ano fizeste anos, dias antes de mim e como tinha o teu facebook, decidi naturalmente dar-te os parabéns. O que não estava à espera era que viesses falar comigo e perguntar-me como estava e se era a tal rapariga que usava óculos. Eu respondi que neste momento já não o era, usava lentes e tu continuaste brincalhão, a fazer perguntas gerais, mas eu tive que ir embora e não houve mais nada, foi normal. No dia dos meus anos, deste-me os parabéns no facebook também e vieste falar de novo comigo. Neste caso, como eu fazia anos, deste-me o teu número de telemóvel como "presente", sem eu te pedir nada. Eu entrei na brincadeira e agradeci, dizendo que preferia um carro ou uma viagem, mas pronto x)
Começamos a falar no dia dos meus anos e foi rápido os avanços que destes. Foste precipitado e eu fiquei assustada. Pensei, quer dizer, ridicularizaste e agora queres? Agora quem não quer sou eu! O problema do pensamento é que não traduz a prática objectiva. Desta forma, foste ao meu baile de finalista e tudo começou aí. Conhecer-te a fundo tem sido uma experiência diferente. És uma pessoa espectacular, contudo não o tal impulsionador de borboletas. Talvez pelos traumas passados e simplesmente, porque não dá.
Gosto, adoro estar contigo, mas estar sempre sempre sempre não é o meu objectivo. Amo ainda mais a minha liberdade...
Tens sido bom, obrigada pelos bons momentos G :)


kiss @

terça-feira, 31 de maio de 2011



Tenho de agradecer aquilo que tenho, aquilo que me dão diariamente. Sempre me queixei por não ter um pai, por ter sido isso o resumo de toda a minha vida. A verdade é que o gostaria de ter, adoraria dizer esta palavra diariamente, mas a culpa não é minha. Se um dia tiver de ser, será e eu estarei aceite a novas situações. Agora quero parar de ter este stress pós-tráumatico em cima de mim. Eu não tenho culpa que ele tenha escolhido ir embora e esquecer-se de mim. Marcou-me, claro que sim, ele não ligou e eu fiz 18 anos. Passou, aceitei, andei para a frente. Há-de se arrepender, eu sou muito dele e ele nem me conhece. Ao menos deu-me algo de bom, a capacidade de irradiar emoções. É bom tê-la, faz toda a diferença. Obrigada por tudo a todos por gostarem de mim e me apoiarem quando eu mais preciso, os verdadeiros eu sei quem são e sempre saberei, na prática são eles que estão sempre.

(L)


Agradeço o que tenho, mas preciso de mais.

sábado, 28 de maio de 2011



Começo a ficar preocupada comigo. Não acho natural o facto de te ver mexer completamente com o meu sistema nervoso, mas outras coisas não o fazerem. Bloqueaste os meus sentimentos, a minha forma de sentir e demonstrar. Mudei a minha perspectiva de contos de fadas, ou melhor acabei completamente com ela. Hoje tenho uma filosofia bastante diferente que me faz pensar sobre o que é sentir e me diz "Vive o que acontecer na tua vida com a máxima da intensidade, mas quando te aproximares do forever and ever, foge", percebem?

Bloqueio quando penso nisso. Ficou dramaticamente assustada. Sofrer outra vez? Morrer pelos cantos, de novo? Não consigo, não quero perder tempo da minha vida com isso.

Olhas para mim duma maneira que me dá nervos. O que é queres? Eu não tenho nada a dizer-te, não consigo dirigir-te a palavra nem sequer olhar para ti. Mas sentir o teu olhar em mim, irrita-me. Gostava de ter a naturalidade necessária para te atirar um sorriso falso ou dizer-te um olá seco - isto demonstraria a minha superioridade. Sou superior a ti e às tuas passadas conquistas. Porcas? Ya, eu percebo porque as preferes, mas no fim o que fica? Um good bye aí, sabes porquê? Já se abasteceram e torna-se monótomo estarem sempre com a mesma pessoa. Magoaram-te? Bem feito, há que sentir na pele para perceber se valeu ou não a pena. E será que valeu? "Vale sempre a pena quando a alma não é pequena."


Mas quando a alma não o é, não vale...

sábado, 21 de maio de 2011




Tenho a tendência a complicar, eu sei. Não posso mudar o que sou, mas posso fazer com que algo na minha vida mude. Durante muito tempo achei que tinhas sido tu o causador do travão nos meus sentimentos. Não foste, fui eu em auto-defesa. Não quero sofrer, não quero passar pelo mesmo. Sei que o que retiramos melhor da vida é o amor, mas não me imagino ao lado de alguém muito tempo. Habituei-me ao pouco tempo que me define em termos de relações. Nunca fui boa nisso.

Hoje queria pôr o ponto final no sitio definido. Gostei muito de ti, demasiado diria. Desiludiste-me na mesma medida e eu fiquei assim, complicadamente estranha. Houve fases em que não sentia nada, sensações não existiam em mim, era incapaz de as sentir. Ainda me sinto assim, incapaz de sentir, mas agora é diferente. No outro dia dei por mim a chorar de dor e pensei mesmo, é desta - estou apaixonada, mas afinal foi apenas uma tentativa de defesa do ego. Às vezes dá-me jeito ser assim, consigo ser mais racional e enervo-me com pouco, mas quando me enervo é ridiculamente. Fi-lo no outro dia quando te vi, passado este tempo todo. Há bastante tempo que não me sentia tão nervosa. Tiveste esse efeito em mim, mas foi diferente, não fiquei assim porque ainda te adoro, mas sim porque ver-te me dá a volta ao sistema nervoso e não ao coração. Finalizei o nosso capítulo e para mim é assim que vai ficar. Não quero mais nada contigo, apenas quero continuar a fazer o que faço em paz.




"Não me alimento de quases."