domingo, 5 de junho de 2011

Letter to the last person you kissed

A nossa história é a mais irónica de todas. Vou tentar fazer um resumo breve: eu era ridicula, usava óculos, tinha aparelho, entre outros updates e tu eras o maior gozão da escola, achavas-te o maior e tinhas a maior lata de todas, goazavas com tudo e todos. Comigo fizeste-o, mas durante pouco tempo, depois tiveste a delicadeza de te desculpares e, na altura ficamos amigos e conversavamos sobre tudo. Depois perdemos contacto, tu foste para a fac e eu continuei na escola.
Este ano fizeste anos, dias antes de mim e como tinha o teu facebook, decidi naturalmente dar-te os parabéns. O que não estava à espera era que viesses falar comigo e perguntar-me como estava e se era a tal rapariga que usava óculos. Eu respondi que neste momento já não o era, usava lentes e tu continuaste brincalhão, a fazer perguntas gerais, mas eu tive que ir embora e não houve mais nada, foi normal. No dia dos meus anos, deste-me os parabéns no facebook também e vieste falar de novo comigo. Neste caso, como eu fazia anos, deste-me o teu número de telemóvel como "presente", sem eu te pedir nada. Eu entrei na brincadeira e agradeci, dizendo que preferia um carro ou uma viagem, mas pronto x)
Começamos a falar no dia dos meus anos e foi rápido os avanços que destes. Foste precipitado e eu fiquei assustada. Pensei, quer dizer, ridicularizaste e agora queres? Agora quem não quer sou eu! O problema do pensamento é que não traduz a prática objectiva. Desta forma, foste ao meu baile de finalista e tudo começou aí. Conhecer-te a fundo tem sido uma experiência diferente. És uma pessoa espectacular, contudo não o tal impulsionador de borboletas. Talvez pelos traumas passados e simplesmente, porque não dá.
Gosto, adoro estar contigo, mas estar sempre sempre sempre não é o meu objectivo. Amo ainda mais a minha liberdade...
Tens sido bom, obrigada pelos bons momentos G :)


kiss @