domingo, 27 de fevereiro de 2011

5. Letter to your dreams

Somos amigos, sempre o fomos. Brincaste comigo sempre da mesma forma, porque essa é a tua natureza. Brincas com as pessoas, porque não lhes gostas de fazer mal nem de as ver triste e, por isso, fazes tudo para as pores bem.
Foste das melhores pessoas que conheci em toda minha vida. Tudo em ti parece perfeito, mas só os mais chegados conseguem identificar os milhares de defeitos que tens, todos temos no fundo...
No inicio eras uma pessoa brincalhona que entrava no meu mundo quando lhe apetecia e eu adorava isso. Adorava, mesmo. Agora, passados três anos na tua presença, eu sei que não só és uma pessoa fantástica como também és um grande amigo, daqueles que há poucos.
Tiveste uma super paciência para mim, quando todos pareciam não a ter. Disseste tudo o que achavas do que eu estava a passar e ficaste do meu lado, apoiaste-me e disseste "Orgulha-te de tudo o que fizeste, até dos erros, se os cometeste, porque deles é que tiras as lições :)". Eu fiquei mais calma por ti, por me teres dito tudo o que eu achava que era verdade. Disseste tudo o que achavas sem medo de me magoar e é isso que um verdadeiro amigo faz. Obrigada por todo o apoio e dedicação. Eu não sei se teria conseguido dizer a simples frase "Temos de falar" se não fosses tu a dizer-me que o devia fazer.
Enfim, nasceu em mim um grande respeito e admiração por ti.
Mas houve um dia em que apareceste nos meus sonhos. Apareceste e não foi como amigo e foi isso que me tramou o sistema de "amizade".
Já ouvi dizer que os sonhos são as mensagens que o subconsciente nos quer transmitir, mas será mesmo isso?
Foste um sonho lindo e continuarás a ser isso, apenas um sonho. Tenho de segurar o coração com as mãos e prendê-lo numa caixa, porque isto assim não pode continuar, não não :)

Gosto muito de ti, amigo*

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Recordar é viver

Os sonhos são tramados.
Sonhar contigo transforma a minha vida num autêntico pesadelo. Recordações guardadas são atiradas para o meio de algo abstracto, que me consegue pôr a pensar, em coisas que prometi não tocar nunca mais.
Pensar em todos os momentos que nos envolveram faz-me ter, inconscientemente, saudades do antes, durante, mas não do depois.
Não consigo deixar de pensar nas simples frases "Adoro-te", "Adoro quando sorris", "És linda e não precisas de te maquilhar para o seres, por isso não o faças", "Cada vez gosto mais de ti". Frases que marcaram um passado feliz em alguns aspectos e infeliz, por outros.
Nunca me arrependi do "antes". Foram os melhores momentos da minha vida. Ainda me lembro da cana que os meus amigos davam quando ele entrava no espaço onde estavamos. Riam-se tanto e eu não me continha também. O problema é que eu ficava tão vermelha que parecia um tomate e, ele percebeu. Mas apesar de toda a mágoa que este assunto me trouxe, tenho saudades dos tempos em que vocês me acompanhavam, por puro capricho e até das vossas saídas patéticas tenho saudades. Acreditem, nunca me ri tanto... Ria-me sempre, a cada minuto, sem parar e para mim isso era a coisa que mais me importava. Não pensava em ter-te, nem nada do género, pensava apenas em rir-me e continuar a rir, inocentemente, da mesma forma.
O durante foi excepcional... Tudo começou no RS, ironicamente. Foi uma boa noite, que recordo sem qualquer mágoa. Não me arrependo, fiz o que sentia, não me posso recriminar por isso, pois não? Afinal fui feliz durante pouco, mas um bom tempo. Gostei muito do que vivi, eu sei que foi pouco ou quase nada, mas o "nosso cantinho" ficou marcado e a tua imaturidade também ficou marcada, em mim.
O depois foi T-E-R-R-Í-V-E-L. Nunca me senti tão mal na vida. Cresceu em mim uma dor terrivel, porque não a podia acalmar com nenhum tipo de analgésico. Pensei mesmo que não iria conseguir reagir, seguir em frente. Ao príncipio, pensei que necessitava de "outro alguém" para conseguir ser feliz e seguir em frente, tal como tu estavas a fazer. Mas quebrei o essencial muitas vezes, fazia mal a mim própria e pensava que havia a tal hipótese de voltarmos, pois para mim eramos feitos um para o outro, apesar das diferenças, bem evidentes.
Agora encontro-me no depois do depois e aprendi muita coisa. O essencial desta aprendizagem foi que percebi que não vale a pena. Gostar de alguém é bom, faz bem a qualquer ser humano, mas gostar tanto ao ponto de chegar ao limite de deixarmos de gostar de nós? Nunca mais.
Confiar nas pessoas é o que mais me custa e cada vez se acentua mais este ponto. Não consigo, não quero fazê-lo.
Agora não vou mudar, vou manter-me assim. Dias melhores que este virão, mas nunca virão piores. N-U-N-C-A!

Gosto muito de mim e sei que a mim não me vou magoar*

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sabes uma coisa?
Hoje pensei em ti. Pensei pela simples razão de pensar. Pensei, porque não tinha nada que fazer. Pensei, porque o meu corpo estava estático e a minha mente a vaguiar pelas entranhas das minhas memórias. E, como fizeste parte dela, porque "enlaçamos as mãos", continuas a fazer parte daquilo a que chamam memória. Estas apagam-se, mas algumas prevalecem. Não quero pensar mais nisso.
Afinal o que é pensar? Nada, simples e concreto.
Quando penso em nada, talvez esteja a pensar em ti.
Isto fez-me concluir que secalhar ou talvez sejas nada. Será? Não sei, só sei que não és grande coisa, na prática.

Enfim, queixar-me? Não, não posso mudar o mundo e, muito menos os homens que nelem vivem.
«CARPE DIEM - Vive cada momento como se fosse o último.»

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

good friends of mine

«Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afectiva (...) entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo.

A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida.

Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele é".»

Depois desta clara definição há que fazer a pergunta chave:

Afinal o que será isto a que chamam "ser amigo"?

Será ser muito simpático e prestável, dizer sim a tudo, mudar os nossos gostos em função dos gostos do outro e nunca julgar o outro, por nada?

Será dar muitos beijos e abraços ao outro, dizer por palavras o que pode ser transmitido por atitudes e dizer que se gosta muito da pessoa a toda a hora?

Será dar-se muitas prendas ao outro, para demonstrar o quanto se gosta dele?

ERRADO!

Ser amigo é simples e complicado.

Ser amigo é ser alguém capaz de dizer aquilo que todos os não-amigos não dizem ou omitem.

Ser amigo é conseguir distinguir um sorriso de felicidade de um de tristeza.

Ser amigo é saber esperar.

Ser amigo e saber abrir os olhos ao outro.

Ser amigo é saber reconhecer o estado de espírito com uma simples e rápida análise do outro.

Ser amigo é preocupação constante pelo outro.

Ser amigo é protecção, de modo a evitar a mágoa do outro.

Ser amigo é ser alguém com quem se sabe que se pode contar, em qualquer momento.

Ser amigo é sim saber julgar e assim, ajudar!

Não é preciso dizer que o amigo é amigo, pois se ele o for, as atitudes para com ele e dele para com o outro, falam por si! E é por isto, que nem sempre os amigos são as pessoas que achamos que são... Por vezes, o ser humano tende a abrir os olhos e perceber que a amizade não pode conter falsidade ou mágoas excessivas.

E é por isto, que este conceito, que parece tão simples de definição, não o é. E porquê? Porque quem cria amizades são os seres humanos e deste nunca se sabe o que se pode esperar. Nunca se sabe a verdadeira interioridade de um ser humano, ao ponto de se perceber a sua verdadeira essência. Desta forma, enganamos-nos uns aos outros com extrema facilidade e, claro, magoamos-nos.

Enfim, há sempre uma nova forma de continuar a viver. Não ligar? Não funciona, ainda magoa mais. Mas quando as pessoas não tem capacidade suficiente de conversar sobre os assuntos, não vale mesmo a pena continuar a ligar...

Como alguém um dia me disse "O que é teu, se o for, voltará".

O problema é que a espera traz mudanças e as mudanças não irreversíveis.

O que for será, já não espero nada.

Amigos? Tenho os que preciso e dou-me grata por isso.

Deste modo, ser amigo não é dizer-se que se o é, mas sim demonstrar-se que se o é. Como? Muito simples. Os comportamentos transparecem atitudes e estas valem mais do que mil palavras.

«It's funny how someone who was once

such a big part of your life can

suddently forget your exist.»

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Na guerra e no amor, vale tudo

«Namorados. São uma coisa porreira. Fazem-nos sentir a nós mulheres bonitas, únicas, amadas e desejadas. Chamam-nos Pequeninas, Princesas e outras delícias para o ouve o coração, enchem-se de paciência para ouvir os nossos desabafos e alinham com os nossos amigos. Alguns até têm um dom especial para lidar com as nossas mães, mas isso é uma singularidade rara, não podemos contar com ela no comum mortal.

Namorados. São uma coisa porreira. Até ao dia. O dia em que acordam e ficam com dúvidas, acendem a luz de alarme do complicómetro e começam a pensar no-que-é-que-isto-vai-dar, ou então ligam o radar que é outra peça que vem sempre acoplada ao macho e descobrem que o mundo está cheio a abarrotar de Princesas, Pequeninas e outros seres maravilhosos com longas pestanas, calças de ganga justas e cabelos compridos. E que muitas delas, coitadinhas, estão tão sozinhas, mesmo a precisar de companhia.

Namorados. São uma coisa porreira, se nunca nos esquecermos que são como os iogurtes: saborosos, docinhos, deliciosos, mas com prazo de validade. Mas há que olhar para o lado do bom da coisa e fazer como diziam os romanos carpe diem, que é como quem diz, aproveitar o dia e esperar pelo dia seguinte sem esperar nada. Com um bocadinho de sorte, pode ser que ele ainda lá esteja, ou telefone, ou não lhe tenha apetecido ir às narcejas.»

É assim que se passam as coisas. Somos humanos e cada género se comporta da maneira "habitual".


No entanto, por mais que digamos "Não entendo os homens", "São uma espécie que quero distância" ou que os homens digam "Não há como entender aquela mulher", a verdade é que há uma complementaridade entre cada um de nós com outra pessoa, que não pode ser negada.


Resoluções para este problema? Não há. Há que tentar viver sem "problematizar" as questões e aproveitar cada momento.


No fim de tudo, o que nos faz viver felizes é o amor e, também é este demónio que faz o Mundo continuar a girar, por isso, enjoy :)





Notebook - O diário da nossa paixão

Um filme apaixonante, dos mais românticos que há.

No episódio retratado na imagem, ela dizia-lhe que queria ser um pássaro e voar e perguntou-lhe o que seria ele, se ela fosse um pássaro. Ele respondeu que seria um pássaro também, por ela. *

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

17. Letter to someone from your childhood

Sabes bem quem és :)

Eras a minha melhor amiga, a pessoa a quem eu contava tudo, sem qualquer medo ou receio. É verdade que nos afastamos e a culpa foi de ambas, mas se quisessemos mesmo as coisas teriam resultado. O nosso grupo de amigos mudou, mas há sempre forma de manter o que se criou num tempo tão perfeito como a infância, mesmo não se sendo do mesmo grupo no futuro. Não atribuo culpas ao nosso afastamento, mas sabes como sou: Não gosto de mudanças. Ainda hoje me questiono o porquê, mas não encontro resposta. Talvez não a haja, mas e se houver?
As amizades podem ser para sempre, se quisermos...

Hoje em dia, não nos falamos. Eu evito olhar e tu fazes o mesmo. Houve um mau momento entre nós. Eu sou das pessoas mais orgulhosas que existem há face da terra, é verdade. Contudo, por ti admiti o meu erro. Foi dificil? Nem imaaginas o quanto... Por momentos pensei que compreendesses o facto de eu querer e esperar que me dissesses aquilo que mais me iria magoar, naquela altura, para que eu não soubesse por terceiros ou quartos...
Enganei-me, não sabias do acontecimento, mas sabias das desconfianças que eu tinha. Sabias tudo ao mais pequeno promenor, porque tu eras a pessoa a quem eu confiava tudo o que sentia, sem omitir um único ponto.
Disse-te tudo e tu compreendeste com as maiores das calmas e disseste para não pensar nisso, porque não valia a pena. Eu acedi à tua mensagem. Tentei não pensar, mas o tentar nem sempre leva à conquista. Pensei todos os dias. Tive medo de andar na rua sozinha e encontrar quem não queria com quem não devia. Tive medo, sim. E tu, onde estavas para me acalmar e apoiar? Fugiste, escondeste-te num buraco e nunca mais apareceste. Deixei de te ter do meu lado e isso para mim foi das piores coisas...
A tua resposta ao meu arrependimento foi incrivelmente... nem tenho adjectivo. Senti-me ainda pior do que estava nessa altura. Sabes, duas desilusões juntas são piores do que uma apenas. Não te vou recriminar, tu sabes o que fazes e porque o fazes. A vida é tua e as escolhas também. O futuro é teu, mas eu não sou eterna e tenho sentimentos.
Nunca imaginei que pudesses chegar ao ponto que chegaste. Magoaste-me sabes? Não há coisa pior do que perder uma amiga. E eu perdi-te e tu perdeste-me e perdemo-nos ambas no tempo e nas palavras.
Agora? Penso que não há volta a dar ou pelo menos eu não a vou tentar dar.
Sei que estás feliz, que apoias tudo o que acontece à tua volta e que tens amigos espectaculares. Sorte a tua, fico contente. Não quero que sejas infeliz, não te desejo mal, desejo-te tudo de bom! Sabes que não sou pessoa de deixar os rancores atormentarem-me, quando tenho de seguir, sigo sem olhar para trás. Continuo a gostar de ti e a admirar-te como pessoa, mas fica a mágoa para recuordo, infelizmente.
No futuro, talvez aconteça muita coisa e muita coisa mude. Estaremos cá para ver? Espero sinceramente que sim..

Até um dia,
Felicidades e beijinhos
A tua eterna amiga ou companheira @

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

29. Letter to the person that you want tell everything but you're afraid of

Nunca te disse aquilo que realmente desejava.
Deixei passar o tempo concreto para o fazer. Agora já não vale a pena, não teria importância dizê-lo.

As palavras são armas e como qualquer arma, há que saber usá-la. Não tive medo de te dizer o que queria, pensei apenas que não serviria de nada. Das duas uma, ou não percebias ou não ligavas. E quando as palavras são ditas, têm de ter algum impacto e mudar alguma coisa, para valerem a pena.

Achei que não valia a pena e preferi ficar com as palavras entaladas na garganta. Talvez tenha sido melhor assim, mas duvido. Nunca é melhor viver pelo seguro e ter explicações para não fazer o que se quer. Sou da opinião que "Mais vale arrepender-me do que fiz, do que arrepender-me do que não fiz." e, por ser desta opinião, talvez um dia consiga ter nitido o que tanto te queria dizer e conseguir despejá-lo. Serei rápida, nunca gosto de me alongar, porque o pragmatismo é essencial em pontos finais.

Nunca esperei que terminasse. Também nunca se espera.. Espera-se sempre que seja desta, que seja para sempre e, contudo nunca o é. Acaba sempre por acabar e não há volta a dar.

Fizeste-me ser outra pessoa. Mais feliz? Claro. Nunca me arrependerei daquilo que senti ou que sentirei no futuro pelas pessoas. Acho que é melhor sentir, arriscar e perder, do que sentir, nã arriscar e não ter nada a perder. Porque viver é viver e nunca se sabe o que nos calha na rifa. Pode ser bom ou mau, mas convém esperar para ver. Sofrer todos sofremos, faz parte. Mas crescemos e até nas coisas más, encontramos coisas coisas boas. Não há outra maneira de viver, porque o ser humano tem que se mexer e ir à luta, mas como se sabe nem sempre se ganha...

Com esta conversa toda, queria dizer que foste complicado de passar por cima, mas foi possível. Nada é impossível e aqui tenho a prova disso. As borboletas no estômago desapareceram e quando penso num passado que nos une, percebo que não passam de recordações.

Nunca fui boa a pôr pontos finais, mas parece que desta vez consegui. Obrigada por me terem apoiado amigos, sem vocês eu continuaria no fundo, mas com vocês consegui bater com muita força no fundo e subir à superficie com muita mais força. E sim renata, descobri que sou muito mais forte do que imaginava.. Não sou o Hércules, mas sou forte lol

Ainda bem, se não o fosse nem vos tivesse para estar do meu lado, hoje estaria em algum sitio pior. Obrigada, mais uma vez!

Agora "tanto me faz" o que fazes da tua vida. Talvez um dia percebas que o mundo não gira à tua volta e muito menos eu.

Maybe, one day you'll miss me...

Até qualquer dia, vamos supor...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Letter to a person you wish to talk to

Olá,

Se estivesses há minha frente agora não sei o que diria. Com certeza as palavras não sairiam e ficava a fitar-te, a pensar. Não sei o que sairia dos meus lábios, sei que quando os abro sai pouco de bom. Digo sempre o que me vem ao pensamento e não quero saber de como os outros se podem sentir. Não me posso auto-abster de dizer aquilo que quero só para não magoar aqueles que me fazem mal.
Deixei de ser assim, deixei de ser a boazinha da história. Mudei, gosto mais de mim assim. Não quero saber se gostas ou não, porque tu não tens modo de comparação, pois nunca me conheceste. Aliás, a única noticia que tenho de ti depois de passados 10 anos é em termos económicos. Sinceramente, quando soube não pensei a fundo, nem tentei perceber. Afinal, não te conheço. Nunca conheci, a minha teoria de que "as pessoas mudam" foi por água a baixo. Agora, já não espero nada de ti. Gostava e sempre tive a esperança de te conhecer, um dia. Mas, esse dia nunca chegou nem chegará. Sei que sou parecida contigo, mas quem me dera não o ser. Quem me dera poder apagar a tua parte, os teus vestígios.
Não sei porque ainda me dou ao trabalho de escrever. As emoções são a cada momento iguais. Não tenho nada de novo a dizer-te. Afinal, nunca te tive presente ou omnipresente. Nunca exististe, foste alguém que me deu vida e a tirou em alguns aspectos.
Por mais que te diga adeus, nunca o disse cara-a-cara e, secalhar é isso que preciso. Secalhar... Talvez, um dia seja eu a dar o primeiro passo, já que tu és um cobarde, incapaz...
Não vou dizer adeus, porque não é, nunca o é.
Até já, quando estiver pronta para outra batalha podes ter a certeza que vou avançar.

"A tua filha".